quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

E o grafite acelera... Dependendo da situação, ele poderia ser desde um jogador de futebol a um piloto de Fórmula 1, porém, esse grafite é só... Mais um mero grafite. Daqueles que deslizam macios pelas folhas brancas, preenchendo o outrora vazio. Ele para, batuca, respira. Métodos para encorajar a si mesmo na descoberta de sua função ali, contra o papel, antes que seja reduzido a pó. Afinal, qual fora sua utilidade aqui, senão falar de si mesmo? Talvez ele seja reflexo de seu utilizador, que procura entre vírgulas o quê escrever, que pelas frases se descreve à procura do saber. Saber quem ele é, depois que se depara com palavras que (mal) descrevem a ele mesmo. Ou a quem ele era. Deixou de ser. E agora é capa, camuflagem, é superfície, apenas aparência; alguém que como o grafite, continua a se desgastar apenas exercendo sua função de existir, à caça de uma essência melhor para viver. Talvez seja essa a função do grafite, ser um mero detetive à beira das palavras.

4 comentários:

  1. nossa, isso é inusitado, eu escrevi um post nesse sentido uma vez, mas ele está perdidos nas páginas vazias do meu caderno. eu posso dizer que o grafite realmente é um detetive a beira das palavras, pois ele tem que investigar o real significado daquilo que está escrevendo. isso faz algum sentido?
    se não, desde quando a vida tem sentido?

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    1. Primeiramente: você é uma linda, anna julie!!
      E agora, pode procurando esse seu texto pelo caderno aí, que eu quero verrrr!
      ''pois ele tem que investigar o real significado daquilo que está escrevendo. '' Sim, isso faz todo sentido. E a vida não tem sentido mesmo USHAUHSUHS sua linda <3

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  2. grafites acham que escrevem palavras por motivos que geralmente não são os mesmos para o autor daquelas palavras.
    às vezes, os grafites são os verdadeiros poetas.

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